Um relatório publicado recentemente pela Administração de Estatísticas da China indica que a economia nacional aumentou 6,3% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Economistas estrangeiros consideram que, no contexto do aumento da incerteza internacional, a economia da China continuará se mantendo estável e contribuindo à economia global.
Christian Rusche, economista do Instituto Econômico Alemão, considera que os atritos comerciais, o Brexit, a tensão no Oriente Médio e outros fatores incertos exerceram uma influência negativa à economia global. Nessa circunstância, a economia chinesa ainda teve um crescimento de 6%, mostrando uma tendência positiva de desenvolvimento.
O economista da The Gueterslohebased Bertelsmann Foundation, Thiess Petersen, acredita que a economia da China manterá um crescimento relativamente rápido e representará uma maior cota na economia global.
A economia chinesa elevou respetivamente 6,4% e 6,2% nos primeiro e segundo trimestres. O ritmo de crescimento atual está muito menor do que há dez anos. Porém, para o analista de estratégia de investimento da Matthews Asia, Andy Rothman, o volume total da economia chinesa está muito maior hoje. Por isso, está maior também o incremento econômico, mesmo com o declínio da taxa de crescimento.
Rothman afirmou que o consumo, os serviços e o emprego mantêm-se estáveis. A China ainda é o melhor mercado de consumo no mundo.
O analista de mercado da BasedPrice Futures Group dos EUA, Phil Flynn, notou que os dados econômicos de junho são muito melhores do que o previsto do mercado, dizendo que isto sinaliza a recuperação da estabilidade da economia chinesa.