Comentário: Criando condições favoráveis à negociação através da sinceridade e ação
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na noite desta quarta-feira (11) que irá adiar até dia 15 de outubro a data efetiva de impostos tarifários adicionais aos produtos chineses no valor de US$ 25 bilhões. A data estava marcada para dia 1 de outubro.
Um dia antes dessa afirmação de Trump, a China publicou sua lista de isenção tarifária para produtos norte-americanos com o objetivo de diminuir os impactos causados pelas fricções comerciais às empresas americanas.
As delegações chinesa e norte-americana para negociações comerciais concordaram em realizar, no próximo mês em Washington, a 13ª Rodada de Negociações de Alto Nível. Os trabalhos preparativos serão iniciados já em meados de setembro. Os dois lados concordaram em tomar medidas para criar condições favoráveis para as negociações.
Recentemente, os dois países expressaram sinceridade em querer promover as negociações, e por isso, tomaram medidas pragmáticas, ação plenamente elogiada pela comunidade internacional. As fricções comerciais sino-norte-americanas que já duram um ano indicam que não há vencedor numa guerra comercial, e que impor impostos tarifários adicionais não ajudará a resolver nenhum problema. Os dois países devem persistir na igualdade e no respeito mútuo e tratar as questões de forma calma e racional. Isso seria uma resolução verdadeira para as tensões e divergências.
Devido às diferenças em fase de desenvolvimento e sistema econômico, a China e os EUA ainda têm um longo caminho a percorrer para resolver as complicadas questões atuais, que necessita de mais sinceridade e afinco de ambos os países. Segundo os consensos atingidos pelos líderes chinês e norte-americano na Argentina e em Osaka, os dois lados devem acelerar as negociações com uma meta de eliminar todos os impostos adicionais. Aprofundar o entendimento mútuo, buscar mais pontos em comum e resolver as divergências através de cooperação são os meios corretos para concretizar essas metas. Trata-se de uma responsabilidade em comum compartilhada pelos dois países para promover a paz e o progresso do mundo.
Sendo as duas principais economias do mundo, a China e os EUA possuem muito interesse em comum em diversos setores. As divergências deveram ser resolvidas através de negociações e diálogos. A China opõe-se firmemente à guerra comercial e deseja que as duas partes se esforcem juntas em uma só direção para chegar a um acordo econômico benéfico e aceito por ambos os lados. Isso não só favorecerá a China e os EUA, mas também o mundo inteiro.
Tradução: Li Jinchuan
Revisão: Erasto